A intensificação da colheita e as dificuldades logísticas voltaram a pressionar as cotações de milho no Brasil, segundo informações do Cepea. O clima esteve mais firme, mas os aumentos constantes dos custos de frete e longas filas para o descarregamento levam compradores a reduzir o valor pago aos produtores e no mercado de lotes.
O clima também esteve melhor na Argentina e nos Estados Unidos, o que favorece perspectivas de boas safras. De maneira geral, de acordo com pesquisadores do Cepea, o cenário que se observa em quase todas as regiões do Brasil é a típica “queda de braço” entre comprador e vendedor. Compradores tentam pressionar as cotações e apostam que a produção recorde desta temporada possa reduzir o custo da matéria-prima. Para vendedores, agora é o momento principalmente de fazer caixa com soja, que apresenta expressiva venda antecipada. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 2,1% entre 4 e 11 de março, fechando a R$ 31,67/sc na segunda-feira, 11.
Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 31,28/sc nessa segunda, queda de 2% no mesmo período.
Fonte: Cepea