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Análise Semanal do Mercado da Soja – 14/10/2016

SojaAs cotações da soja em Chicago voltaram a ceder em boa parte desta semana de feriado no Brasil. Todavia, na quinta-feira (13) ajustes técnicos permitiram uma recuperação das mesmas. Desta forma, após atingir a US$ 9,45 no dia 12/10, o bushel fechou em US$ 9,56 na quinta-feira (13), para o primeiro mês cotado. 

Além do bom avanço da colheita nos EUA, agora com 44% cortados, contra 47% na média histórica na data 09/10, o relatório de oferta e demanda do USDA, divulgado no dia 12/10, foi mais uma vez baixista. O mesmo elevou para 116,1 milhões de toneladas a produção dos EUA e para 10,75 milhões de toneladas os estoques finais estadunidenses para 2016/17, contra 5,4 milhões no ano anterior. Com isso, o patamar de preços médios aos produtores daquele país foi mantido, para o corrente ano comercial, entre US$ 8,30 e US$ 9,80/bushel. Em termos mundiais, o relatório elevou a safra global de soja para 333,2 milhões de toneladas e os estoques finais para 77,4 milhões. Para completar o quadro baixista, as projeções para a safra de soja brasileira, que está em fase de plantio, foram elevadas pela Conab, podendo superar as 104 milhões de toneladas em clima normal segundo este órgão oficial. Já o analista privado Safras & Mercado projeta uma safra nacional de 103,5 milhões de toneladas (contra 97,2 milhões na safra anterior). Ou seja, um novo recorde brasileiro. Espera-se que a Argentina consiga algo em torno de 57 milhões de toneladas. Nesse país o volume só não aumentará, considerando clima normal, porque os impostos de exportação não foram reduzidos como o governo local havia prometido. Esse fato leva os produtores argentinos a darem preferência ao milho no verão.

O recuo nas cotações da soja em Chicago só não é maior porque a demanda pelo produto dos EUA continua firme, dando um certo suporte aos preços. Nesse sentido, as vendas referentes ao ano comercial 2016/17 somaram 2,18 milhões de toneladas na semana encerrada em 29/09, ficando bem acima do esperado pelo mercado. A China foi o maior comprador com 1,49 milhão de toneladas. 

Justamente em termos de demanda, o relatório do USDA indicou que a China ficará mesmo com importações ao redor de 86 milhões de toneladas no atual ano comercial 2016/17. A título ainda de informação sobre esta demanda específica, vale destacar que os chineses compraram, nos primeiros nove meses de 2016, 37,04 milhões de toneladas de soja do Brasil, de um total exportado por nosso país de 49,6 milhões no período. Ou seja, a China absorveu 75% de toda a soja que o Brasil exportou entre janeiro e setembro de 2016.

Por sua vez, os preços no Brasil se estabilizaram, diante de um câmbio que acabou recuando para R$ 3,20 por dólar antes do feriado do dia 12/10. Mas o viés continua de baixa diante do quadro em Chicago. Assim, o balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 68,96/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 74,00 e R$ 74,50/saco. Nas demais praças nacionais os lotes giraram entre R$ 73,50 e R$ 75,00/saco no Piauí e Tocantins, passando a R$ 71,00/saco em Sapezal (MT) e chegando a R$ 76,50/saco em Cascavel (PR).

Os preços futuros registraram os seguintes valores: para o interior gaúcho o FOB, para maio/17, ficou em R$ 73,50/saco; em Rondonópolis (MT) o saco registrou R$ 65,00/saco para março/17, enquanto no Piauí e Tocantins o valor girou entre R$ 67,00 e R$ 69,00/saco para abril/17 (cf. Safras & Mercado).

Para o Rio Grande do Sul a futura produção de soja está projetada em 16,1 milhões de toneladas, contra 17,3 milhões no Paraná e 29,4 milhões de toneladas no Mato Grosso (cf. Safras & Mercado). Estes três principais produtores nacionais, se o clima permitir, colherão 60,7% do total brasileiro neste ano de 2016/17.  

Enfim, o plantio da nova safra brasileira de soja chegava a 10,2% da área total esperada no dia 07/10, contra 5,1% na média histórica para esta data. No Paraná o mesmo já atingia a 30%, no Mato Grosso 17%, no Mato Grosso do Sul 9%, em Goiás 2% e em Santa Catarina 0,8% (cf. Safras & Mercado).

Fonte: CEEMA

Gráfico da Soja na CBOT – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/usy6YFZu/

Gráfico da Soja na BM&F – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/yZNgeXA5/

Análise Semanal do Mercado do Milho – 14/10/2016

MilhoAs cotações do milho em Chicago igualmente recuaram durante parte da semana, chegando a bater em US$ 3,37/bushel no dia 12/10. Posteriormente, como reflexo de alguns números procedentes do relatório do USDA do dia 12, assim como de ajustes técnicos, o fechamento desta quinta-feira (13) chegou a US$ 3,49/bushel, praticamente igualando o valor verificado uma semana antes.

O relatório do USDA, divulgado neste dia 12/10, indicou uma safra um pouco menor nos EUA, para este ano 2016/17, com o volume final ficando agora em 382,5 milhões de toneladas. Já os estoques finais estadunidenses foram reduzidos de 60,5 milhões para 58,9 milhões de toneladas. Com isso, o patamar de preços médios aos produtores locais, para o corrente ano comercial, foi elevado para valores entre US$ 2,95 e US$ 3,55/bushel. Em termos mundiais, a produção total fica agora em 1,026 bilhão de toneladas, enquanto os estoques finais ficam em 216,8 milhões de toneladas. O Brasil deverá produzir 83,5 milhões e a Argentina 36,5 milhões de toneladas do cereal. As exportações brasileiras de milho estão projetadas em 25,5 milhões de toneladas para 2016/17.

Dito isso, a colheita nos EUA continua avançando, chegando em 09/10 a um total de 35% da área, contra 38% na média histórica. 

Ao mesmo tempo, o milho estadunidense continua competitivo e muito demandado no mercado mundial, fato que sustenta nos atuais níveis as cotações.

Na Argentina, a tonelada para exportação fechou a semana em US$ 173,00, enquanto no Paraguai a mesma ficou em US$ 147,50.

No mercado brasileiro os preços pouco se alteraram. O saco no balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 40,89, enquanto os lotes permaneceram entre R$ 48,00 e R$ 49,00. Nas demais praças nacionais os lotes oscilaram entre R$ 27,00/saco em Campo Novo do Parecis e Sapezal (MT) e R$ 49,00/saco nas regiões catarinenses de Videira e Concórdia.

A principal notícia, ainda do final da semana anterior, veio da aprovação pela CTNBio da importação de algumas variedades transgênicas oriundas dos EUA. No entanto, analistas privados apontam que a necessidade de segregação continua no Brasil e que o custo para trazer o cereal dos EUA continua muito alto em razão desta logística. Mesmo assim, alguns compradores passaram a fazer cálculos visando incrementar as compras daquele país da América do Norte. Por enquanto, ainda não haveria previsão de data, volume e mesmo custo destas importações (cf. Safras & Mercado).

Houve algum movimento mais expressivo no mercado interno brasileiro, com os negócios fluindo melhor na semana. O referencial Campinas atingiu a R$ 44,00/R$ 44,50 por saco, enquanto a região Sorocabana trabalhou com valores ao redor de R$ 40,00 a R$ 41,00/saco no disponível.

As exportações brasileiras de milho, nos primeiros cinco dias úteis de outubro atingiram a 515.400 toneladas, a um preço médio de US$ 174,80/tonelada, o que equivale, ao câmbio médio desta semana, a R$ 33,56/saco.

O mercado fecha a semana especulando sobre o quanto de estoques existe em mãos dos consumidores nacionais e com a certeza de que os preços de compra nos portos brasileiros ainda continuam abaixo do mercado interno, reduzindo o interesse de venda para exportação.

Enfim, o plantio da atual safra de verão brasileira chegou a 38% da área esperada no Centro-Sul nacional até o dia 07/10. O Rio Grande do Sul atingia a 70% nesta data, enquanto Santa Catarina e Paraná chegavam respectivamente a 44% e 58%. Por sua vez, São Paulo atingia a 23%, Minas Gerais 12%, Mato Grosso do Sul 7% e Goiás/DF 1% (cf. Safras & Mercado).

Fonte: CEEMA

Gráfico do Milho na CBOT – Vencimento Dez/2016https://www.tradingview.com/x/tb7koBUC/

Gráfico do Milho na BM&F – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/fFOJpjvh/

Análise Semanal do Mercado do Trigo – 14/10/2016

TrigoAs cotações do trigo em Chicago oscilaram durante a semana, porém, acabaram fechando a quinta-feira (13) com boas altas, quando o bushel, para o primeiro mês cotado, fechou o dia em US$ 4,16, após US$ 3,96 na véspera. Este valor do dia 13 é o mais elevado desde meados de agosto passado.

O relatório de oferta e demanda do USDA não chegou a trazer grandes novidades, embora tenha reduzido para 62,9 milhões de toneladas a safra dos EUA e aumentado para 31 milhões de toneladas os estoques finais deste país. Mas as mudanças não foram expressivas em relação ao relatório de setembro. Com isso, o patamar de preços médios aos produtores estadunidenses ficou entre US$ 3,50 e US$ 3,90/bushel para o corrente ano comercial 2016/17. Já a safra mundial de trigo foi mantida em 744,4 milhões de toneladas, com leve redução de 400.000 toneladas sobre setembro. Os estoques finais mundiais recuaram para 248,4 milhões de toneladas. A produção brasileira de trigo está estimada em 6,3 milhões de toneladas, enquanto a da Argentina permaneceu em 14,4 milhões de toneladas. Com isso, os argentinos terão 8 milhões de toneladas para exportar. O Brasil, por outro lado, deverá importar cerca de 6 milhões de toneladas de trigo em 2016/17.

O plantio do trigo de inverno nos EUA, até o dia 09/10, atingia a 59% da área esperada, contra 60% na média histórica para esta data.

No Mercosul, a tonelada FOB para exportação se manteve entre US$ 205,00 e US$ 210,00 (cf. Safras & Mercado). Ao câmbio brasileiro de hoje isso significa valores entre R$ 39,36 e R$ 40,32/saco.

Já no Brasil, apesar do retorno das chuvas, a colheita avançou no Paraná, enquanto no Rio Grande do Sul a mesma se inicia lentamente. No geral o produto é de boa qualidade.

No Paraná a colheita chegou a 64% da área semeada até o dia 10/10, enquanto 90% do que resta colher apresenta boas condições de qualidade.

Os preços nacionais continuam com viés de baixa, apesar de já estarem abaixo do preço mínimo oficial estabelecido para atual safra.

Neste sentido, o balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 34,66/saco, enquanto os lotes ficaram nominalmente em R$ 42,00/saco. No Paraná, o balcão ficou em R$ 36,00/saco enquanto os lotes giraram entre R$ 39,00 e R$ 40,80/saco.

Diante de tais preços, está cada vez mais claro que o governo brasileiro deverá lançar seu programa Pepro de sustentação do preço mínimo do trigo nas próximas semanas.

Enfim, a demanda brasileira terminou a semana esperando novas baixas de preços para as semanas futuras. Ao mesmo tempo, as importações nacionais de trigo somaram 881.234 toneladas em setembro, sendo que a Argentina participou com 47,9%, seguida pelos EUA com 246.194 toneladas (27,9%), Uruguai com 73.854 toneladas (8,4%), Canadá com 7,9% e Paraguai com outros 7,9%. O volume importado em setembro é o maior da história para um único mês. Nos dois primeiros meses do atual ano comercial 2016/17 o volume importado pelo Brasil atingiu a 1,46 milhão de toneladas, superando o recorde anterior que era de 1999/2000. Enfim, vale destacar que parte deste volume importado se deve às fábricas de rações, as quais se mantém adquirindo trigo no exterior para substituir o milho em suas fórmulas (cf. Safras & Mercado).

Fonte: CEEMA.

Gráfico do TRIGO na CBOT – Vencimento Dez/2016.https://www.tradingview.com/x/60jacD8B/

Gráfico do TRIGO na CBOT – Vencimento Mar/2017https://www.tradingview.com/x/3SQxhmoP/

Análise Semanal do Mercado da Soja – 07/10/2016

SojaAs cotações da soja em Chicago ensaiaram um movimento de recuperação, porém, o mesmo não se sustentou e o bushel voltou aos níveis da semana anterior. O fechamento desta quinta-feira (06) ficou em US$ 9,58/bushel, contra US$ 9,50 uma semana antes. A média de setembro ficou em US$ 9,68, para o primeiro mês cotado, contra US$ 10,07/bushel em agosto.

Além do avanço da colheita nos EUA, a qual continua caminhando para um recorde, o relatório de estoques trimestrais, na posição de 1º de setembro, acabou sendo baixista. O mesmo apontou que os estoques de soja cresceram 3% em relação a 1º de setembro de 2015, se estabelecendo em 5,36 milhões de toneladas naquele país. O mercado esperava um volume de 5,5 milhões de toneladas. Já a safra final de 2015 foi levemente revisada para baixo, ficando agora em 106,8 milhões de toneladas. Lembramos que a nova safra, que está sendo colhida neste momento, projeta uma colheita de até 114,3 milhões de toneladas. Importante se faz destacar que o analista privado Informa Economics revisou para cima a sua estimativa de soja para os EUA, indicando uma safra de 117 milhões de toneladas naquele país. Efetivamente estamos diante da maior safra da história estadunidense.

Nesse contexto, o mercado espera o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para o dia 12/10.

O que impede de as cotações recuarem mais é a boa demanda pela soja dos EUA neste momento. Nesse sentido, as vendas líquidas, para 2016/17, chegaram a 1,69 milhão de toneladas na semana encerrada em 22/09, sendo a China o maior comprador com 833.600 toneladas. Já as inspeções de exportação estadunidenses somaram 1,1 milhão de toneladas na semana encerrada em 29/09. No acumulado do ano, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 3,4 milhões de toneladas, contra 2,5 milhões em igual momento do ano anterior.

Quanto à colheita estadunidense, a mesma alcançava a 26% da área total até o dia 02/10, contra a média histórica de 27% nesta época. Da área que resta, 74% das lavouras estavam em condições entre boas a excelentes, melhorando em relação a semana anterior.

No mercado brasileiro, o câmbio se manteve ao redor de R$ 3,25 na média semanal. Nestas condições, os preços internos recuaram um pouco. A média gaúcha no balcão ficou em R$ 69,20/saco, enquanto os lotes fecharam a semana entre R$ 74,50 e R$ 75,50/saco. Nas demais praças nacionais os lotes giraram entre R$ 75,50 e R$ 77,50/saco no Piauí e Tocantins, R$ 72,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 73,00/saco no centro e norte do Paraná.

Os preços internos continuam pouco atrativos, havendo pouca soja disponível para comercialização, o que mantém o mercado muito lento, com negócios em torno de volumes pequenos.

Os preços futuros terminaram a semana indicando R$ 73,50/saco no FOB para maio no interior gaúcho. Consideramos preços muito elevados se olharmos a tendência que se desenha. Ou seja, em o câmbio se mantendo nos atuais níveis, o produtor gaúcho deverá receber ao redor de R$ 62,00/saco na próxima safra (preço de balcão) podendo muito bem, dependendo da safra colhida, tal preço romper o piso dos R$ 60,00. A título de comparação, no início de maio de 2015 o valor do saco no balcão foi de R$ 59,53, enquanto em maio de 2016 o mesmo atingiu a média de R$ 71,83. Na mesma época, em 2013 o valor médio foi de R$ 53,97 e em maio de 2014 atingiu a R$ 63,34. Ou seja, o mercado nacional está voltando a valores nominais até menores do que três anos, enquanto os custos de produção subiram constantemente. Somente um ganho expressivo de produtividade média para compensar tal situação.

Fonte: CEEMA

Gráfico da SOJA na CBOT – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/8OPmsj6E/

Gráfico da SOJA na BM&F – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/9bBXnXJe/

Análise Semanal do Mercado do Milho – 07/10/2016

MilhoAs cotações do milho em Chicago reagiram um pouco nesta semana, fechando a quinta-feira (06) em US$ 3,40/bushel, contra US$ 3,29 uma semana antes. A média de setembro ficou em US$ 3,29, contra US$ 3,23/bushel em agosto.

Esse movimento, muito mais de ajuste técnico do que motivado por notícias fundamentais no mercado, se deu em um momento em que a colheita avança bem nos EUA. No entanto, o relatório trimestral de estoques, na posição de 1º de setembro, praticamente trouxe o mesmo volume registrado no ano anterior na mesma época, ou seja, 44,2 milhões de toneladas. Todavia, esse volume ficou abaixo do esperado pelo mercado.

As vendas líquidas de milho estadunidense, no ano comercial 2016/17, iniciado em 1º de setembro, somaram 575.000 toneladas na semana encerrada em 22/09, ficando dentro do esperado pelo mercado. O México foi o principal comprador com 286.200 toneladas. Já as inspeções de exportação somaram 1,47 milhão de toneladas na semana encerrada em 29/09. 

O bom comportamento das exportações ajuda a manter as cotações do cereal nos atuais níveis em Chicago. Afinal, o produto estadunidense continua muito competitivo no mercado mundial.

Por outro lado, até o dia 02/10 a colheita de milho nos EUA chegava a 24% da área esperada, contra 27% na média histórica.

O mercado agora espera o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para o próximo dia 12/10.

Por sua vez, a Argentina anuncia uma área semeada com milho, para 2016/17, superior em 25% (mais 800.000 hectares) devido ao fato de que o governo local não reduziu as retenciones (imposto de exportação) sobre a soja como era esperado, enquanto o do milho e trigo está em 0%. Ao mesmo tempo, tal situação poderá reduzir a área de soja argentina em 3%, com a mesma perdendo 600.000 hectares neste novo ano comercial.

No Mercosul, a tonelada para exportação FOB ficou em US$ 175,00 na Argentina e US$ 147,50 no Paraguai.

Aqui no Brasil os preços retomaram as altas nas principais praças nacionais. A oferta diminuiu bastante e a demanda cresceu. Com isso, a Sorocabana paulista atingiu a R$ 41,00/saco, enquanto o referencial Campinas saltou para R$ 44,00/saco no disponível. Paralelamente, o preço nos portos continua abaixo dos preços internos, freando as exportações. Ao mesmo tempo, os produtores estão mantendo a estratégia de reter ofertas na busca de maiores preços. Muitas empresas já estão com estoques bem reduzidos.

Quanto às exportações, o mês de setembro fechou com 2,91 milhões de toneladas vendidas ao exterior, a um preço médio de US$ 168,60/tonelada ou, ao câmbio de hoje, algo em torno de R$ 32,88/saco.

Os preços no balcão gaúcho fecharam a semana na média de R$ 40,86/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 48,00 e R$ 49,00/saco. Nesta mesma época do ano passado, o balcão gaúcho pagava R$ 26,50/saco, enquanto os lotes estavam entre R$ 32,00 e R$ 33,00/saco. Nas demais praças nacionais a semana terminou com os lotes valendo R$ 27,00/saco em Sapezal e Campo Novo do Parecis (MT) até R$ 49,00/saco em Concórdia e Videira (SC).

Enfim, a notícia de que a reunião da CTNBio desta semana não incluiria na pauta a discussão sobre a liberação da importação do milho transgênico dos EUA provocou a especulação de que tal decisão possa ser tomada somente em novembro, momento em que os estoques nacionais já estariam muito baixos. Isso aqueceu o mercado interno nos últimos dias da semana.

Fonte: CEEMA

Gráfico do MILHO na CBOT – Vencimento Dez/2016https://www.tradingview.com/x/p4qmpOq9/

Gráfico do MILHO na BM&F – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/54QJnUcW/

Análise Semanal do Mercado do Trigo – 07/10/2016

TrigoAs cotações do milho em Chicago reagiram um pouco nesta semana, fechando a quinta-feira (06) em US$ 3,40/bushel, contra US$ 3,29 uma semana antes. A média de setembro ficou em US$ 3,29, contra US$ 3,23/bushel em agosto.

Esse movimento, muito mais de ajuste técnico do que motivado por notícias fundamentais no mercado, se deu em um momento em que a colheita avança bem nos EUA. No entanto, o relatório trimestral de estoques, na posição de 1º de setembro, praticamente trouxe o mesmo volume registrado no ano anterior na mesma época, ou seja, 44,2 milhões de toneladas. Todavia, esse volume ficou abaixo do esperado pelo mercado.

As vendas líquidas de milho estadunidense, no ano comercial 2016/17, iniciado em 1º de setembro, somaram 575.000 toneladas na semana encerrada em 22/09, ficando dentro do esperado pelo mercado. O México foi o principal comprador com 286.200 toneladas. Já as inspeções de exportação somaram 1,47 milhão de toneladas na semana encerrada em 29/09. 

O bom comportamento das exportações ajuda a manter as cotações do cereal nos atuais níveis em Chicago. Afinal, o produto estadunidense continua muito competitivo no mercado mundial.

Por outro lado, até o dia 02/10 a colheita de milho nos EUA chegava a 24% da área esperada, contra 27% na média histórica.

O mercado agora espera o relatório de oferta e demanda do USDA, previsto para o próximo dia 12/10.

Por sua vez, a Argentina anuncia uma área semeada com milho, para 2016/17, superior em 25% (mais 800.000 hectares) devido ao fato de que o governo local não reduziu as retenciones (imposto de exportação) sobre a soja como era esperado, enquanto o do milho e trigo está em 0%. Ao mesmo tempo, tal situação poderá reduzir a área de soja argentina em 3%, com a mesma perdendo 600.000 hectares neste novo ano comercial.

No Mercosul, a tonelada para exportação FOB ficou em US$ 175,00 na Argentina e US$ 147,50 no Paraguai.

Aqui no Brasil os preços retomaram as altas nas principais praças nacionais. A oferta diminuiu bastante e a demanda cresceu. Com isso, a Sorocabana paulista atingiu a R$ 41,00/saco, enquanto o referencial Campinas saltou para R$ 44,00/saco no disponível. Paralelamente, o preço nos portos continua abaixo dos preços internos, freando as exportações. Ao mesmo tempo, os produtores estão mantendo a estratégia de reter ofertas na busca de maiores preços. Muitas empresas já estão com estoques bem reduzidos.

Quanto às exportações, o mês de setembro fechou com 2,91 milhões de toneladas vendidas ao exterior, a um preço médio de US$ 168,60/tonelada ou, ao câmbio de hoje, algo em torno de R$ 32,88/saco.

Os preços no balcão gaúcho fecharam a semana na média de R$ 40,86/saco, enquanto os lotes ficaram entre R$ 48,00 e R$ 49,00/saco. Nesta mesma época do ano passado, o balcão gaúcho pagava R$ 26,50/saco, enquanto os lotes estavam entre R$ 32,00 e R$ 33,00/saco. Nas demais praças nacionais a semana terminou com os lotes valendo R$ 27,00/saco em Sapezal e Campo Novo do Parecis (MT) até R$ 49,00/saco em Concórdia e Videira (SC).

Enfim, a notícia de que a reunião da CTNBio desta semana não incluiria na pauta a discussão sobre a liberação da importação do milho transgênico dos EUA provocou a especulação de que tal decisão possa ser tomada somente em novembro, momento em que os estoques nacionais já estariam muito baixos. Isso aqueceu o mercado interno nos últimos dias da semana.

Fonte: CEEMA

Gráfico do TRIGO na CBOT – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/Fo0n2qSk/

Gráfico do TRIGO na CBOT – Vencimento Mai/2017https://www.tradingview.com/x/eTwcdS0j/

Análise Semanal do Mercado da Soja – 03/10/2016

SojaAs cotações da soja em Chicago voltaram a recuar nesta última semana de setembro. O fechamento desta quinta-feira (29) ficou em US$ 9,50/bushel, contra US$ 9,76 uma semana antes. Na véspera, dia 28/09, o bushel chegou mesmo a cair para US$ 9,45.

A pressão de uma colheita normal nos EUA, desenhando uma safra recorde, começa a pesar ainda mais sobre o mercado neste final de mês. 

 Até o dia 25/09 a colheita da soja nos EUA chegava a 10% da área, contra 13% na média histórica para esta época do ano. Nesse momento os produtores locais estão apontando produtividades excepcionais em suas lavouras já colhidas.

Paralelamente, as condições das lavouras nos 90% que restavam a colher continuavam apresentando 73% entre boas a excelentes e apenas 7% entre ruins a muito ruins.

Essa realidade oferta não permite recuperação dos preços em Chicago. Mesmo que as exportações continuem caminhando normalmente. As vendas líquidas dos EUA ao exterior, na semana encerrada em 15/09, somaram 875.700 toneladas para este ano 2016/17, iniciado em 1º de setembro. A China foi o maior comprador com 409.900 toneladas. O mercado esperava um volume entre 800.000 e 1,3 milhão de toneladas. 

Por sua vez, as inspeções de exportação, na semana encerrada em 22/09, alcançaram a 383.953 toneladas, acumulando no atual ano comercial iniciado em 1º de setembro um total de 2,29 milhões de toneladas, contra 1,44 milhão no mesmo período do ano anterior.

Já na Argentina se espera o plantio de 20,6 milhões de hectares de soja para 2016/17, com um aumento de 4,1% sobre o ano anterior.

Aqui no Brasil, onde o câmbio se manteve entre R$ 3,20 e R$ 3,25 por dólar em boa parte da semana, os preços recuaram no balcão num contexto de mercado que continua muito travado. No Rio Grande do Sul tal preço ficou em R$ 69,32/saco na média semanal, enquanto os lotes registraram R$ 75,00/saco. Nas demais praças nacionais os lotes ficaram entre R$ 72,00 e R$ 74,00/saco no Piauí e Tocantins, R$ 71,00/saco em Sapezal (MT) e R$ 77,50/saco em Cascavel (PR).

Quanto aos preços futuros, o interior gaúcho indicou valor de R$ 72,50/saco para maio/17 no FOB, enquanto em Rondonópolis (MT) o mesmo ficou em R$ 65,00/saco para março/17, e no Tocantins e Piauí entre R$ 73,00 e R$ 74,00/saco.

Até o dia 23/09 o plantio da nova safra brasileira chegava a 0,9% da área esperada, segundo Safras & Mercado. A média histórica para o período é de 1,2%. O Paraná havia semeado 3,5%, o Mato Grosso 1,3% e o Mato Grosso do Sul 0,1%.

Fonte: CEEMA.

Gráfico da SOJA na CBOT – Vencimento Nov/16https://www.tradingview.com/x/MewDYRTP/

Gráfico da SOJA na BM&F – Vencimento Nov/16https://www.tradingview.com/x/HynOYlXm/

Análise Semanal do Mercado do Milho – 03/10/2016

MilhoAs cotações do milho em Chicago recuaram um pouco mais nesta semana, fechando a quinta-feira (29) em US$ 3,29/bushel, contra US$ 3,36 na semana anterior.

Além da pressão relativa a colheita nos EUA, que chegava a 15% da área no dia 25/09, contra 19% na média histórica, pesou sobre o mercado o fato da China ter anunciado importações mais baixas de milho estadunidense. Nos oito primeiros meses de 2016 o volume importado pela China somou 2,96 milhões de toneladas, 32,1% menor do que igual período do ano anterior. Além disso, 74% das lavouras que estão ainda por colher apresentam condições entre boas a excelentes.

Já as exportações totais de milho por parte dos EUA somaram 1,33 milhão de toneladas na semana anterior, ficando dentro do normal. O mercado espera agora números mais consistentes de colheita para confirmar se a produtividade média ficará ou não dentro dos altos padrões indicados pelo USDA em seu último relatório de oferta e demanda.

Na Argentina, a tonelada FOB para exportação registrou US$ 167,00, enquanto no Paraguai a mesma ficou em US$ 147,50.

Aqui no Brasil, a maior fixação de vendas por parte de cooperativas, especialmente em São Paulo, forçou novas baixas nos preços internos. A Sorocabana paulista registrou R$ 36,00/saco, enquanto o referencial Campinas ficou em R$ 41,00/saco no disponível. No final da semana estes valores evoluíram para R$ 38,00 e R$ 41,50/saco respectivamente. A necessidade de pagar contas por parte dos produtores levou a uma maior oferta do cereal, porém, tal processo já estaria arrefecendo. Além disso, as exportações acontecem, porém, em ritmo menor do que o esperado porque o produto dos EUA se mantém mais competitivo no momento, especialmente com o câmbio brasileiro ao redor de R$ 3,23 por dólar.

Nesse contexto, até o final da terceira semana de setembro os embarques brasileiros de milho registravam 2,39 milhões de toneladas, com os compromissos firmados por navios indicando um total final mensal de 2,8 milhões. Outubro já teria programação de 600.000 toneladas.

Vale destacar que o clima seco que atinge grande parte do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste do Brasil, e já começa a se fazer presente igualmente no Sul, preocupa o mercado neste momento em que o plantio da safra de verão vem ocorrendo.

O preço médio de balcão no Rio Grande do Sul fechou a semana em R$ 41,38/saco, enquanto os lotes se mantiveram entre R$ 48,00 e R$ 49,00/saco. Nas demais praças nacionais os lotes oscilaram entre R$ 27,00/saco em Sapezal e Campo Novo do Parecis (MT) e R$ 49,00/saco em Videira e Concórdia (SC).

Dito isso, a projeção para a safra de verão do Centro-Sul brasileiro em 2016/17 é de 24,3 milhões de toneladas, contra 22,7 milhões no ano anterior. O Rio Grande do Sul espera colher 5,86 milhões de toneladas, contra 5,61 milhões na última safra. No Paraná a projeção é de 4,2 milhões, em Santa Catarina 3,8 milhões, Minas Gerais 5,1 milhões, e Goiás/DF 2,4 milhões de toneladas. Para o Norte/Nordeste a projeção é de uma colheita de 6,3 milhões de toneladas. Somando isso tudo com a projeção de uma safrinha 2016/17 em 61,7 milhões de toneladas, contra 44,6 milhões no ano anterior, a safra total de milho no Brasil, para este novo ano comercial, deverá atingir a 92,3 milhões de toneladas, contra a frustrada safra passada que alcançou 70,7 milhões.

Em isso se confirmando e as exportações não deslanchando da mesma maneira que há dois anos atrás, os estoques nacionais de milho deverão aumentar significativamente, levando a um forte recuo nos preços internos do cereal. Especialmente se os preços internacionais continuarem baixos (cf. Safras & Mercado).

O plantio da nova safra de verão no Centro-Sul brasileiro é esperado em 4,15 milhões de hectares. Deste total, 16,1% já estavam semeados até o dia 23/09, segundo Safras & Mercado, sendo 37% no Rio Grande do Sul, 18% em Santa Catarina e 23% no Paraná. A maior área semeada com milho de verão será no Rio Grande do Sul com 1,08 milhão de hectares, ou seja, 26% do total.

Fonte: CEEMA

Gráfico do MILHO na CBOT – Vencimento Dez/16https://www.tradingview.com/x/Q5uty9bX/Gráfico do MILHO na BM&F – Vencimento Nov/16https://www.tradingview.com/x/cRELDuBp/

Análise Semanal do mercado do Trigo – 03/10/2016

TrigoAs cotações do trigo em Chicago voltaram a romper o piso dos US$ 4,00/bushel, fechando esta quinta-feira (29) em US$ 3,99/bushel, considerando o primeiro mês cotado.

Nos EUA, o trigo de primavera estava com 30% da área esperada semeada, ficando dentro da média histórica para o período. Paralelamente, o mercado apresentava alguma preocupação com o excesso de chuvas na Austrália, o que poderá comprometer em parte a safra deste país.

Ao mesmo tempo, o mercado esteve na expectativa do relatório trimestral de estoques, posição em 1º de setembro, que seria anunciado pelo USDA no dia 30/09.

No Mercosul, a tonelada FOB para exportação oscilou entre US$ 205,00 e US$ 210,00.

Já no Brasil, continua o forte viés de baixa no preço do cereal. A média gaúcha no balcão recuou para R$ 36,29/saco nesta semana, enquanto os lotes ficaram em R$ 42,00/saco, porém, apenas valores nominais. No Paraná, onde a colheita avança, os lotes registraram valores entre R$ 39,00 e R$ 40,80/saco. No balcão paranaense o valor médio ficou em R$ 38,00/saco, enquanto em Santa Catarina, onde a colheita não se iniciou, o valor se mantém entre R$ 40,00 e R$ 42,00/saco. 

No Paraná, em relação à safra anterior o recuo nos preços já é de 4% para os valores CIF e de 3% na região produtora do Norte do Estado. No Rio Grande do Sul, onde a colheita ainda não começou, o valor médio está 15% acima do registrado no ano passado nesta época. Porém, em um mês, tanto no Paraná quanto no Rio Grande do Sul, o valor médio do trigo já recuou 15% (cf. Safras & Mercado).

Não poderia ser diferente já que a paridade de importação continua mais baixa do que os valores praticados no mercado interno. Com isso, na medida em que a colheita avança os preços tendem a se aproximar desta paridade.

O oeste paranaense já apontava 30% colhido de um trigo de boa qualidade até o início desta semana. No Rio Grande do Sul mais de 25% das lavouras estão em fase de formação de grãos, com um excelente potencial produtivo segundo a Emater local.

Vale ainda destacar que o trigo paraguaio está entrando no Paraná a valores de R$ 600,00 a R$ 620,00/tonelada (R$ 36,00 a R$ 37,20/saco) o que retrai ainda mais os compradores nacionais, pois estes esperam novas baixas de preços com a intensificação da colheita brasileira. O trigo paraguaio já posto nos moinhos do Paraná atinge a R$ 664,00/tonelada, ou seja, R$ 39,84/saco neste momento.

Esse contexto leva a uma tendência de preços ainda mais baixos, podendo os mesmos romperem o piso do preço mínimo oficial, obrigando o governo a adotar programas de compensação tipo o Pepro. Resta saber se, dentro da atual crise econômico-financeira do Estado brasileiro, o governo irá praticar tais políticas na dimensão necessária.

Fonte: CEEMA

Gráfico do TRIGO na CBOT – Vencimento Dez/16https://www.tradingview.com/x/nSVqGhBC/

Análise Semanal do Mercado da Soja – 24/09/2016

SojaAs cotações da soja melhoraram um pouco durante esta semana, fechando a quinta-feira (22) em US$ 9,76/bushel, após US$ 9,50 uma semana antes (referência a primeira posição cotada).O motivo da melhora, agora, seria o excesso de chuva em algumas regiões dos EUA, o que estaria atrasando a colheita. A mesma chegou, até o dia 18/09, em 4% da área contra 5% na média histórica. Portanto, o tema ainda é irrelevante para o contexto final da safra. Todavia, o mercado começa a especular de que o volume projetado pelo USDA em seu último relatório (114,3 milhões de toneladas) pode não se concretizar. Mesmo assim, a safra final da oleaginosa nos EUA não deverá baixar de 110 milhões de toneladas, consolidando um novo recorde.Até o dia 18/09 as condições das lavouras ainda por colher apontavam 73% entre boas a excelentes.Paralelamente, as exportações líquidas de soja pelos EUA, na semana encerrada em 08/09, atingiram a 1,02 milhões de toneladas para o ano comercial 2016/17, sendo que a China comprou 641.700 toneladas daquele total. Já as inspeções de exportação alcançaram 755.120 toneladas na semana encerrada em 15/09, acumulando 1,9 milhões de toneladas no atual ano comercial iniciado em 1º de setembro.

Por sua vez, a Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 3,59 milhões de toneladas em agosto. Um volume abaixo do registrado em julho e bem abaixo do esperado pelo mercado (3,77 milhões).

Pelo lado da demanda, segundo o governo brasileiro, a China teria comprado 36,21 milhões de toneladas de soja do Brasil em 2016, de um total vendido nos primeiros oito meses do ano de 48,17 milhões. Ou seja, a China respondeu por 75,2% do total exportado pelo Brasil no corrente ano. O volume total vendido ao exterior cresceu 5,1% sobre igual período de 2015.

No mercado brasileiro, os preços cederam no final da semana, após breve recuperação, devido a nova valorização do Real. Após atingir a R$ 3,34 por dólar na semana passada, a moeda estadunidense voltou a ser cotada em R$ 3,21 em alguns momentos desta semana. A valorização se deve a manutenção do juro baixo nos EUA. Agora, o sentimento é de que se houver mudança nos mesmos, talvez isso ocorra apenas em dezembro próximo. Igualmente mudanças na política monetária japonesa enfraqueceu o dólar no cenário internacional.

Desta forma, o balcão gaúcho fechou a semana na média de R$ 70,78/saco, enquanto os lotes ficaram em R$ 77,00/saco na compra. Nas demais praças nacionais os lotes giraram entre R$ 71,00 e R$ 73,00/saco no Piauí e Tocantins, R$ 71,50/saco em Sapezal (MT) e R$ 78,00/saco em Cascavel (PR). Quanto aos preços futuros, o interior gaúcho registrava R$ 75,00/saco FOB para maio/17; Rondonópolis (MT) apontava R$ 67,00/saco para março/17; e Piauí e Tocantins indicavam R$ 72,00 a R$ 73,00/saco para abril/17 (cf. Safras & Mercado).

O mercado nacional continua travado com pouco produto disponível e na expectativa do novo plantio, o qual começa a se desenhar pelo Norte e Centro-Oeste brasileiro. A safra 2015/16, até o dia 09/09, havia sido comercializada em 89% do total, contra 86% na média histórica para o período. No Rio Grande do Sul as vendas atingiam a 80%, contra 71% na média, no Paraná 86%, contra 79% e no Mato Grosso 95%, contra 93% na média. Já para a safra nova 2016/17 as vendas antecipadas brasileiras, na mesma data, atingiam a 20% do total esperado, ficando exatamente dentro da média histórica. No Rio Grande do Sul as mesmas chegavam a 12%, contra 11% na média, no Paraná 14%, contra 13% na média, e no Mato Grosso o percentual vendido batia em 27%, contra 26% na média histórica para o período (cf. Safras & Mercado).

Fonte: CEEMA

Gráfico da SOJA na CBOT – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/TZbDECWc/

Gráfico da SOJA na BM&F – Vencimento Nov/2016https://www.tradingview.com/x/Qg5Rx6tF/