2) aumento da produção final projetada para os EUA em 2014/15, com a mesma passando a 106,5 milhões de toneladas;
3) aumento dos estoques finais nos EUA para 12,9 milhões de toneladas;
4) redução do patamar médio de preços para os produtores dos EUA, em 2014/15, com o mesmo ficando agora entre US$ 9,00 e US$ 11,00/bushel;
5) a produção mundial de soja pulou para 311,1 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais mundiais subiram para 90,2 milhões de toneladas;
6) as produções futuras do Brasil e da Argentina foram revisadas para cima, ficando respectivamente em 94 milhões e 55 milhões de toneladas;
7) as importações da China ficam agora em 74 milhões de toneladas, ganhando um milhão sobre o projetado em agosto.
Por sua vez, as inspeções de exportação de soja por parte dos EUA, na semana encerrada em 04/09, ficaram em 173.732 toneladas. No acumulado do ano comercial, iniciado em 1º de setembro, o volume soma 78.588 toneladas, contra 50.194 toneladas no mesmo período do ano anterior.
Paralelamente, e justificando os números do relatório de oferta e demanda, o USDA igualmente informou que as condições das lavouras de soja estadunidenses, até o dia 07/09, se mantiveram em 72% entre boas a excelentes, 22% regulares e apenas 6% ruins a muito ruins.
Já na Argentina, a comercialização da safra 2013/14 chegou a 57% do total nesta semana, contra 64% no mesmo período do ano anterior. Além disso, a Argentina informa que suas exportações de farelo de soja somaram 3,21 milhões de toneladas em junho, contra 2,52 milhões em igual mês do ano anterior. Nos primeiros seis meses do ano (janeiro a junho) as exportações de farelo argentino alcançaram a 12,9 milhões de toneladas, contra 11,0 milhões em igual período de 2013.
Pelo lado da demanda, a China, que é o maior consumidor e importador de soja em grão do mundo, indica que irá registrar sua pior safra de soja dos últimos 22 anos neste ano de 2014/15. Os produtores optaram mais pelo milho do que pela oleaginosa segundo Oil World. A estimativa de produção final de soja é de 11,7 milhões de toneladas, com recuo de 4% sobre 2013 e 10% sobre 2012. Para 2013/14 a produção chinesa de soja é de 12,2 milhões de toneladas. (cf. Safras & Mercado)
Ao mesmo tempo, a China informou que importou 3,6 milhões de toneladas de soja em grão da Argentina entre janeiro e junho de 2014. Isso significa um aumento de 53% sobre o mesmo período do ano passado. Assim, os chineses se consolidam como maior comprador da soja argentina.
Quanto aos prêmios nos portos, os mesmos se mantiveram elevados nesta entressafra, com o Brasil registrando valores entre US$ 2,50 e US$ 3,20/bushel para setembro. Nos EUA os mesmos ficaram entre US$ 1,40 e US$ 1,75/bushel, enquanto em Rosário (Argentina) os valores foram de US$ 1,50 e US$ 2,30/bushel.
No Brasil, os preços médios voltaram a recuar, mesmo com um câmbio que chegou a R$ 2,29 durante a semana. A média gaúcha no balcão ficou em R$ 55,09/saco, enquanto os lotes giraram entre R$ 58,50 e R$ 59,00/saco. Nas demais praças nacionais os lotes oscilaram entre R$ 53,50/saco em Sapezal (MT) e R$ 58,00/saco no oeste e norte do Paraná.
Em termos futuros, os preços praticados no final desta segunda semana de setembro registraram os seguintes valores: no Rio Grande do Sul o interior indicou R$ 53,00/saco no FOB interior para maio; no Paraná, o porto de Paranaguá indicou, para março, R$ 56,00/saco FOB; no Mato Grosso, a região de Rondonópolis trabalhou, para fevereiro, com US$ 18,50/saco ou R$ 42,36/saco ao câmbio de hoje; no Mato Grosso do Sul não houve indicações de preços futuros; em Goiás, na região de Rio Verde, o saco de soja foi cotado, para fevereiro, em US$ 19,50 ou R$ 44,65; na região de Brasília, para abril, a R$ 44,00; em Minas Gerais, a região de Uberlândia, para abril, apontou o valor de US$ 20,00 ou R$ 45,80/saco; enfim, as regiões da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, para maio, indicaram valores de US$ 19,50 (R$ 44,65); R$ 44,50; R$ 44,70; e R$ 43,50/saco respectivamente.