As cotações do milho em Chicago pouco evoluíram durante a semana, fechando a quinta-feira (24) em US$ 4,40/bushel. Com o cancelamento do relatório de outubro, o mercado espera agora o relatório do 08 de novembro para melhor se posicionar quanto a oferta e demanda de milho e outros produtos nos EUA e mundo.
Por enquanto, a tendência continua sendo de baixa maior para os meses futuros. A qualidade das lavouras a serem colhidas está em 60% entre boas a excelentes, com 39% colhido até o dia 20/10.
Assim como na soja, o clima continua sendo um fator de forte pressão especulativa nos EUA.
Já o cereal argentino e paraguaio, base tonelada FOB, permaneceu, respectivamente, em US$ 190,00 e US$ 125,00.
No mercado brasileiro os preços tiveram mais uma semana de firmeza, suporte este vindo da lenta comercialização do produto. Mas este comportamento, mesmo sendo recente, não deverá se manter por muito tempo. O balcão gaúcho ficou em R$ 22,69/saco na média semanal, enquanto os lotes permaneceram entre R$ 24,00 e R$ 24,50/saco. Nas demais praças, os lotes oscilaram entre R$ 9,50/saco no Nortão do Mato Grosso e R$ 25,00/saco na região de Videira (SC).
No Mato Grosso, além da lentidão nas vendas, o interesse por negócios arrefeceu a partir do anúncio de novo leilão de PEPRO, que se realiza nesta sexta-feira (25). Em Sorriso a indicação nominal de compra se manteve em R$ 9,70/saco.
Enfim, os embarques de outubro somaram 2,6 milhões de toneladas até o final da terceira semana de outubro, com projeção final de até 3,5 milhões.
Por sua vez, na importação o CIF indústria brasileira ficou em R$ 35,60/saco e R$ 31,92, ambos para outubro; para o produto dos EUA e da Argentina respectivamente. Já para novembro, o produto argentino ficou em R$ 32,58/saco. Na exportação, o transferido via Paranaguá, registrou os seguintes preços: R$ 24,51/saco para outubro; R$ 24,19 para novembro; R$ 23,30 para dezembro; R$ 23,04 para janeiro; R$ 22,97 para fevereiro; R$ 22,32 para março; R$ 22,97 para maio; e R$ 24,48/saco para setembro.
Fonte: CEEMA