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Análise Semanal do Mercado de Soja – 31/Mai/2015

As cotações da soja em Chicago voltaram a recuar nesta última semana de maio, chegando a US$ 9,22/bushel no dia 26/05. Posteriormente, pequenos ajustes técnicos, em função de um mercado sobre vendido, provocaram alguma reação a ponto de o fechamento desta quinta-feira (28) ficar em US$ 9,26/bushel para o primeiro mês cotado. Novembro, mês que reflete a entrada definitiva da nova safra dos EUA, fechou em US$ 9,02.

A situação geral não mudou no cenário de médio prazo nos EUA, A pressão continua sendo baixista em função de um clima favorável ao plantio. O mesmo, até o dia 24/05, chegou a 61% da área esperada, contra 55% na média histórica. Ao mesmo tempo, com o fortalecimento do dólar o desempenho exportador estadunidense está baixo, levando os compradores a buscarem a safra recorde da América do Sul, em final de colheita neste momento.

Nesse sentido, as exportações líquidas estadunidenses de soja, safra 2014/15, iniciado em 01/09, ficaram em apenas 165.500 toneladas na semana encerrada em 14/05. Esse volume é 35% menor do que a média das quatro semanas anteriores. A Holanda foi o principal comprador, com 84.500 toneladas. Para o ano 2015/16 as vendas somaram 77.500 toneladas. No somatório dos dois anos comerciais o mercado esperava um volume entre 250.000 e 600.000 toneladas. (cf. Safras & Mercado)

O mercado considera que começa a se cristalizar um desaquecimento pela demanda da soja estadunidense, em favor do produto sul-americano.

Na Argentina, o Sindicado de Trabalhadores com Oleaginosas deverá continuar com seus protestos e greves, os quais já duram 18 dias. Tal medida afeta 40 indústrias moageiras de oleaginosas, fato que deixa 86 navios com atraso nos embarques, enquanto outros 15 navios estão diretamente afetados pelo desemprego.

Ao mesmo tempo, a colheita argentina chegou a 88% da área total no dia 22/05, estando adiantada em relação ao ano anterior, quando a colheita atingia ao redor de 70% nesta época do ano.

No mercado brasileiro, o Real voltou a se desvalorizar, chegando a R$ 3,16 por dólar no dia 28, fato que compensou parcialmente o recuo em Chicago. Assim, a média do balcão gaúcho fechou a semana em R$ 57,91/saco, enquanto os lotes chegaram entre R$ 64,00 e R$ 64,50/saco. Nas demais praças, os lotes giraram entre R$ 53,50/saco em Sorriso e Sapezal (MT) e R$ 61,50/saco no norte e oeste do Paraná.As cotações da soja em Chicago voltaram a recuar nesta última semana de maio, chegando a US$ 9,22/bushel no dia 26/05. Posteriormente, pequenos ajustes técnicos, em função de um mercado sobre vendido, provocaram alguma reação a ponto de o fechamento desta quinta-feira (28) ficar em US$ 9,26/bushel para o primeiro mês cotado. Novembro, mês que reflete a entrada definitiva da nova safra dos EUA, fechou em US$ 9,02.

A situação geral não mudou no cenário de médio prazo nos EUA, A pressão continua sendo baixista em função de um clima favorável ao plantio. O mesmo, até o dia 24/05, chegou a 61% da área esperada, contra 55% na média histórica. Ao mesmo tempo, com o fortalecimento do dólar o desempenho exportador estadunidense está baixo, levando os compradores a buscarem a safra recorde da América do Sul, em final de colheita neste momento.

Nesse sentido, as exportações líquidas estadunidenses de soja, safra 2014/15, iniciado em 01/09, ficaram em apenas 165.500 toneladas na semana encerrada em 14/05. Esse volume é 35% menor do que a média das quatro semanas anteriores. A Holanda foi o principal comprador, com 84.500 toneladas. Para o ano 2015/16 as vendas somaram 77.500 toneladas. No somatório dos dois anos comerciais o mercado esperava um volume entre 250.000 e 600.000 toneladas. (cf. Safras & Mercado)

O mercado considera que começa a se cristalizar um desaquecimento pela demanda da soja estadunidense, em favor do produto sul-americano.

Na Argentina, o Sindicado de Trabalhadores com Oleaginosas deverá continuar com seus protestos e greves, os quais já duram 18 dias. Tal medida afeta 40 indústrias moageiras de oleaginosas, fato que deixa 86 navios com atraso nos embarques, enquanto outros 15 navios estão diretamente afetados pelo desemprego.

Ao mesmo tempo, a colheita argentina chegou a 88% da área total no dia 22/05, estando adiantada em relação ao ano anterior, quando a colheita atingia ao redor de 70% nesta época do ano.

No mercado brasileiro, o Real voltou a se desvalorizar, chegando a R$ 3,16 por dólar no dia 28, fato que compensou parcialmente o recuo em Chicago. Assim, a média do balcão gaúcho fechou a semana em R$ 57,91/saco, enquanto os lotes chegaram entre R$ 64,00 e R$ 64,50/saco. Nas demais praças, os lotes giraram entre R$ 53,50/saco em Sorriso e Sapezal (MT) e R$ 61,50/saco no norte e oeste do Paraná.

Vale destacar que as exportações em grãos de soja renderam ao Brasil US$ 2,7 bilhões em maio (primeiros 15 dias úteis). O volume exportado foi de 7,05 milhões de toneladas, com o preço médio ficando em US$ 387,00/tonelada. Na comparação com maio de 2014, a receita recuou 1,2%, enquanto o volume subiu 29,7% e o preço recuou 23,8%, segundo Safras & Mercado.

Em termos de preços futuros, no interior gaúcho, para maio, se verificou valor FOB interior a R$ 68,00/saco na compra. No Paraná, o porto de Paranaguá, para março/abril de 2016 fixou R$ 71,50/saco. No Mato Grosso, Rondonópolis ficou com valores em R$ 57,00/saco. No Mato Grosso do Sul, também para fevereiro/março, a indicação bateu em R$ 53,50/saco. Em Rio Verde (GO), a indicação de compra esteve a R$ 61,00/saco, enquanto a região de Brasília fixou R$ 57,50 para abril. Enfim, na Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins os valores, para maio/16, ficaram em R$ 60,00; R$ 60,50; R$ 61,50; e R$ 59,00/saco respectivamente. Preços muito bons considerando a tendência das cotações em Chicago para o próximo ano. Tanto é verdade que, nesse momento, mesmo considerando um câmbio a R$ 3,20 para o início de 2016, o valor de Chicago permite um preço médio no sul do Brasil de R$ 56,50/saco no balcão. Enfim, na BMF/Bovespa o contrato julho/15 fechou a semana em US$ 21,46/saco.

Vale destacar que as exportações em grãos de soja renderam ao Brasil US$ 2,7 bilhões em maio (primeiros 15 dias úteis). O volume exportado foi de 7,05 milhões de toneladas, com o preço médio ficando em US$ 387,00/tonelada. Na comparação com maio de 2014, a receita recuou 1,2%, enquanto o volume subiu 29,7% e o preço recuou 23,8%, segundo Safras & Mercado.

Em termos de preços futuros, no interior gaúcho, para maio, se verificou valor FOB interior a R$ 68,00/saco na compra. No Paraná, o porto de Paranaguá, para março/abril de 2016 fixou R$ 71,50/saco. No Mato Grosso, Rondonópolis ficou com valores em R$ 57,00/saco. No Mato Grosso do Sul, também para fevereiro/março, a indicação bateu em R$ 53,50/saco. Em Rio Verde (GO), a indicação de compra esteve a R$ 61,00/saco, enquanto a região de Brasília fixou R$ 57,50 para abril. Enfim, na Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins os valores, para maio/16, ficaram em R$ 60,00; R$ 60,50; R$ 61,50; e R$ 59,00/saco respectivamente. Preços muito bons considerando a tendência das cotações em Chicago para o próximo ano. Tanto é verdade que, nesse momento, mesmo considerando um câmbio a R$ 3,20 para o início de 2016, o valor de Chicago permite um preço médio no sul do Brasil de R$ 56,50/saco no balcão. Enfim, na BMF/Bovespa o contrato julho/15 fechou a semana em US$ 21,46/saco.

Fonte: CEEMA