Mercado futuro: As cotações que encerraram a primeira semana de fevereiro, para a soja e para o milho, na CBOT, indicam uma expectativa futura de redução na proporção ideal entre ambas as commodities que, atualmente, no contrato mais próximo (H4) está em 3,0, sendo a proporção ideal de 2,2. O contrato de novembro (X4) que já estaria se referindo à próxima safra norte-americana (2014/15) é o que apresenta a menor proporção, de 2,5. O que justifica esse afunilamento é não só a expectativa de uma leve valorização futura no preço do milho, devido à possível queda na área semeada, mas, sobretudo, a perspectiva de queda nas cotações da soja, devido à tendência de aumento da produção mundial. Essa relação indica expectativa positiva no preço do milho em longo prazo.
Semeadura: Na última semana, a semeadura do milho 2013/14 atingiu 16% da área prevista em 3,24 milhões de toneladas no Estado. Apesar do bom avanço semanal de 8,1 p.p. e poucos problemas com chuvas, o ritmo apresenta-se um pouco abaixo do alcançado no ano passado, com atraso anual de 4 p.p. A região que se destaca é a oeste com 27% dos trabalhos já concluídos. A região norte, que não havia começado a semeadura até a semana passada, aparece como a mais atrasada do Estado, com 3,3%. A expectativa dos produtores é que o clima favoreça o avanço da semeadura, especialmente durante os próximos 15 dias, para assim aproveitarem a janela ideal de semeadura. Todavia, as previsões climáticas indicam que entre os dias 10 e 21 deste mês os volumes de chuvas estarão acima do registrado no mesmo período de 2013, sobretudo na região oeste que, segundo a Somar, deve ter aumento anual em mais de 200%, indicando um alerta para os produtores daquela região.